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Caio César

Ajudo a planejar cidades mais humanas e gosto de fomentar a utilização de software livre

Por que estou preocupado com o futuro do openSUSE Leap?

Desde o anúncio da ALP (Adaptable Linux Platform) pela SUSE, empresa de soluções baseadas em Linux, e pelo openSUSE, projeto comunitário, o openSUSE Leap parece ter entrado em rota de colisão com o SUSE Enterprise Linux e seu futuro é bastante incerto. No início de agosto, a empresa alemã afirmou que a empreitada está evoluindo, destacando uma série de supostos benefícios. Com antigos membros raivosos da comunidade do openSUSE integrados à SUSE (cof, cof, Richard Brown) vomitando baboseiras (um eufemismo poético para ameaças debochadas) no subreddit do openSUSE, somada às discussões públicas e a própria apatia da comunidade como um todo, tanto internacional, quanto brasileira, eu tenho apostado que as chances de que o openSUSE Leap seja descontinuado são imensas.

Reativação do blog pessoal

Conforme vinha comentando em minhas redes sociais, principalmente no Twitter, com a aquisição do domínio caiocesar.org, eu pretendia não só colocar uma landing page, com uma espécie de “cartão de visitas” ou página de boas vindas na Web, mas também migrar todo o conteúdo que eu produzi no Medium entre 2014 e 2017. Depois de planejar a migração, optei pelo tema FeelIt para o Hugo, reorganizei a hospedagem em torno de dois subdomínios (um para a página de boas vindas e outro para o blog) e comecei um lento processo de migração do conteúdo e customização do tema e seus shortcodes.

Meu ThinkPad X200 é um guerreiro

Em julho de 2016 eu adquiri um ThinkPad X200 de segunda mão pelo MercadoLivre. A máquina chegou em estado cosmético muito bom, com bateria nova e aparentando funcionar perfeitamente. Imediatamente recebeu uma instalação do openSUSE Leap 42.1 e permanece sendo usado até hoje. A ideia era poder carregar uma máquina de custo baixo devido à idade, mas com performance equilibrada entre desempenho e boa autonomia de bateria. E o “bichinho” veio completo, com o notebook chegou também uma docking station.

Cidade: um grandioso palco

Acho engraçado pensar na cidade como uma construção particular de cada um, não somente como um conjunto de infraestruturas, ou, principalmente, como um território representado por linhas num mapa. A cidade é aquela coisa complexa em que as interações entre indivíduos e espaço ocorrem, como um grandioso palco! Gosto de explorar a região metropolitana, pois fujo do gigantismo da capital e me refugio no gigantismo daquilo que muitas vezes é rotulado de forma imprecisa, mas que eu apenas tenho chamado de subúrbio, na esperança de tornar tudo mais fácil.

openSUSE Evergreen: sinônimo de tranquilidade

Sou usuário do openSUSE 13.1, cujo ciclo terminou em fevereiro de 2016, no dia 3. Passo por uma fase bastante complicada e atribulada na minha vida, com uma universidade pública impondo desafios constantes e uma rotina de trabalho que envolve tanto um emprego formal, como também um emprego informal numa empresa familiar, além disso, ainda sou membro-fundador de um coletivo que busca lutar por uma melhor mobilidade urbana na Grande São Paulo.

Ponto de partida

Um belo dia, notei que o transporte sobre trilhos era particularmente cômodo para percorrer distâncias de 10 km ou mais, com custo × benefício convidativo, porém, notei também que a malha dentro da minha cidade não era tão grande quanto deveria ser, mesmo eu morando na capital paulista. A situação ficava ainda pior, pois eu havia sido aculturado a olhar para apenas uma parte da malha, elevando bastante a dependência dos ônibus.