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Caio César

Ajudo a planejar cidades mais humanas e gosto de fomentar a utilização de software livre

Saudosismo: Internet romantiza desempenho de Pentium II

No finalzinho de maio, uma pequena polêmica eclodiu no X (antigo Twitter): a ideia de uma computação mais veloz e objetiva, alimentada por um vídeo lacônico, que exibia o Microsoft PowerPoint num notebook supostamente equipado com um processador Intel Pentium II. Pela minha experiência, eu suspeito que o Microsoft PowerPoint, invocado a partir do diálogo “Executar” do Windows (menu “Iniciar” → “Executar…” ou combinação de teclas Super + R), já havia sido testado nos minutos anteriores e, consequentemente, residia na memória em cache.

Grandes aplicativos de produtividade do passado: Borland Sidekick

Estava assistindo um vídeo do Adrian’s Digital Basement e acabei inicializando um PC Packard Bell emulado via PCem. Acabei abrindo o Windows 3.11 for Workgroups e vi os aplicativos que instalei em algum momento. Um deles foi o Borland Sidekick, sobre o qual quero comentar a seguir. Borland Sidekick 2.0 em toda a sua glória, sendo executado no Windows 3.11 for Workgroups Eu instalei o Sidekick porque um de seus principais concorrentes, Lotus Organizer, é afetado pelo famoso “bug dos anos 2000” na versão mais recente para Windows 3.

Sistemas de preparação de documentos como alavanca migratória

Introdução Recentemente, eu comentava no Twitter sobre sistemas de preparação de documentos e a arte de produzir documentação de qualidade. Gostaria de aproveitar para desenvolver uma tangente sobre um assunto tão fascinante, agora longe das limitações e distrações típicas de uma rede social. Para contextualização, eu comentava que, apesar de ter adquirido um certo nível de proficiência com LaTeX — suficiente para permitir que eu elaborasse uma série de trabalhos e atividades na universidade, para desespero de colegas de humanas —, sempre flertei com outros sistemas, sem nunca estudá-los em profundidade, como Lout, GNU roff e GNU Texinfo.

Contornando limitações do batch mode do KNIME

Contextualização Recentemente, precisei desenvolver um fluxo de trabalho no KNIME Analytics Plataform para coletar as taxas de câmbio referenciais da B3. O fluxo acessa um quadro aninhado, contido num endereço da B3 e, por meio da biblioteca Selenium do Python, extrai dados especificados por meio da linguagem de consulta XML Path Language (XPath), adiciona uma linha para o histórico (um banco de dados SQLite autocontido) e exporta tudo no formato OpenXML do Microsoft Excel diretamente para uma pasta num Google Drive.

Correndo por fora: o protocolo Gemini e um retorno às raízes do hipertexto

Tentando ser didático (e pecando pelo simplismo), o Gemini é como um misto das ideias de protocolos como Gopher, HTTPS e RSS e da linguagem de marcação Markdown. O Gemini nasceu pronto e imutável, ou seja, nasceu e deverá permanecer minimalista e limitado por uma escolha deliberada. Na prática, utilizar um cliente para o protocolo, que nada mais é do que uma espécie de navegador, não difere muito da experiência da Web tradicional: digitamos um endereço, pressionamos a tecla ENTER e aguardamos não mais do que alguns segundos pela carga do conteúdo.

Mastodon, seu novo microblogue federado

Enquanto o milionário mimado e excêntrico demite empregados e faz gracejos, parte da comunidade de pessoas usuárias do Twitter decidiu (acertadamente) buscar novos horizontes. Desde que a possibilidade da compra foi anunciada, há alguns meses, já vivemos pelo menos uma onda migratória relevante. Eis então o Mastodon, que entra em cena como um possível candidato perfeito para quem já está familiarizado com o Twitter, mas gostaria de viver livre dos interesses comerciais de uma única empresa, principalmente quando ela é vendida e passa a ser presidida por um idiota endinheirado.